De visita a Lisboa para participar numa conferência internacional sobre a situação na antiga colónia portuguesa, o professor considera, em entrevista à Renascença, que o fenómeno atravessa os vários sectores do país.
“Falando de corrupção, as responsabilidades são largamente partilhadas, porque a corrupção não só toca instâncias cimeiras do Estado como também níveis mais modestos da sociedade. Por conseguinte, é um quadro de impunidade geral”, adverte Fafali Koudawo.
Este especialista em assuntos africanos sublinha ainda a extrema pobreza em que vive a população: “O poder de compra do guineense hoje, para ser directo, está ao nível de um saco de arroz de 50 quilos e alguma coisa acima. Os salários mais baixos são muito fracos. Aquilo que recebe um funcionário médio ou baixo é pouco para sustentar até ao fim do mês uma família, que em geral é alargada”.
Fafali Koudawo considera que é preciso que a comunidade internacional ajude a Guiné-Bissau a sair do marasmo económico em que tem vivido nas últimas décadas.
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