segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Angola apela ao diálogo na Guiné-Conakry

GUINÉ CONAKRY
Angola apela ao diálogo na Guiné-Conakr

O Governo angolano defende que a transição deve ser efectivada sob a autoridade do chefe de Estado por um Governo de União Nacional inclusivo.

Luanda - O Governo angolano repudiou, numa declaração publicada sexta-feira em Luanda, o uso da violência na Guiné-Conakry, apelando à contenção e ao diálogo racional e pragmático como a via mais apropriada para a negociação de um entendimento entre a Junta Militar, os partidos políticos e as organizações da sociedade civil, com vista à definição de um período de transição política realista com segurança e estabilidade.

Na declaração, o Governo angolano defende que esta transição deve ser efectivada sob a autoridade do chefe de Estado por um Governo de União Nacional inclusivo que garanta a protecção dos cidadãos e dos seus direitos e liberdades e crie as condições para a realização de eleições multipartidárias, livres, justas e transparentes para assegurar a normalização político-constitucional e a instauração do Estado de Direito democrático no país.

Depois de manifestar a sua preocupação pela actual situação de crise na Guiné-Conakry, o Governo angolano condenou os acontecimentos ocorridos a 28 de Setembro passado que provocaram a perda de inúmeras vidas humanas, afectando gravemente a convivência nacional.

Segundo a declaração citada pela Agência Angola Press (ANGOP), seria conveniente que a solução pragmática encontrada pelos guineenses seja implementada com o apoio e o acompanhamento da comunidade internacional, em particular da União Africana.

O Governo angolano encorajou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a prosseguir os seus esforços de mediação em curso na Guiné-Conakry com vista à resolução da crise. As informações são da Panapress.

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