Bissau - A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está interessada na entrada das suas empresas no mercado da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) da qual faz parte a Guiné-Bissau.
O secretário-geral do Conselho Empresarial da CPLP, Francisco Mantero, disse hoje, quinta-feira em Bissau que as empresas dos
países lusófonos vêem com "muita expectativa" a possibilidade de uma abertura das suas actividades para "um mercado de 240
milhões de pessoas" a partir da Guiné-Bissau.
"A Guiné-Bissau é o único Estado da CPLP que é também membro da UEMOA. Estamos a perceber aquilo que terá de ser
feito para que esse país seja uma plataforma dos interesses lusófonos na região da UEMOA", sustentou Mantero.
Em à imprensa à saída de uma audiência com o primeiro-ministro guineense, carlos Gomes Júnior, o responsável acrescentou que a "UEMOA é um mercado de 240 milhões de pessoas".
Além da Guiné-Bissau, fazem parte da UEMOA, o Senegal, o Mali, o Togo, o Benin,o Burkina-Faso, o Níger e a Côte d'Ivoire.
Francisco Mantero encontra-se em Bissau no âmbito dos preparativos finais para assembleia-geral extraordinária do
Conselho Empresarial da CPLP, que irá transformar a organização em confederação empresarial e realização da semana empresarial da comunidade lusófona.
Os dois acontecimentos terão lugar entre 07 e 14 de Dezembro de 2009 em Bissau.
Ainda sobre a possibilidade de acesso ao mercado da UEMOA a partir da Guiné-Bissau, Francisco Mantero considerou que se tal for
concretizado todos os países lusófonos sairão beneficiados.
Nos contactos já realizados junto dos diversos elementos das autoridades da Guiné-Bissau, o secretário-geral do Conselho
Empresarial da CPLP disse ter ficado com a percepção de que "existe a consciência do papel fundamental que a Guiné-Bissau
poderá desempenhar na abertura do mercado da UEMOA à CPLP".
Dos contactos com o primeiro-ministro e outros elementos das autoridades do país há de facto uma grande vontade de o país
desempenhar esse papel nesta região da UEMOA em benefício não só dela própria mas também dos outros sete Estados da
CPLP e das suas empresas", afirmou ainda Francisco Mantero.
"Estamos, neste momento, a perceber aquilo que é preciso fazer na prática para a materialização desses objectivos", destacou
ainda Francisco Mantero.
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