Bissau – O Secretário-geral da Confederação-geral dos Sindicatos
Independentes da Guiné-Bissau defendeu a necessidade urgente de adopção de medidas compensatórias no que diz respeito ao pagamento de 12 meses de salários em atraso entre os períodos de 2002 e 2003.
Filomeno Cabral discursou, esta quinta-feira, 18 de Agosto, na cerimónia de abertura do I Congresso do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau, sobre a criação de condições de trabalho para os jornalistas e os técnicos do sector, a operacionalização do mecanismo das estruturas de regulação do mercado, o cumprimento do acordo assinado entre o Sindicato e os magistrados da Guiné-Bissau e a aplicação das leis que regulam a progressão na carreira profissional dos jornalistas.
A definição do salário mínimo nacional, o aumento do subsídio dos pensionistas e o aumento do nível de produtividade para os funcionários públicos, foram também assuntos abordados por Filomeno Cabral, que é de opinião que, para encarar a actual situação do país, caracterizada pelas dificuldades políticas, económicas e sociais, é necessário promover a eficiência e a transparência do Estado.
No que diz respeito ao congresso, o central sindical disse esperar que a classe de jornalistas saia mais forte e unida para a luta pela melhoria da qualidade de vida, recusando a precariedade laboral.
«Todos nós devemos estar cada vez mais preparados e unidos para defendermos estes valores, como forma de alcançar o bem-estar social», referiu Filomeno Cabral.
Para o Secretário-geral do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Bacar Baldé, a organização deverá continuar a constituir-se pela via de um jornalismo de rigor e de isenção, virado para o desenvolvimento do país.
«Não perderemos a força da razão que nos orgulhamos de ver reconhecida por aqueles que ainda confiam que, sem a Comunicação Social, não é possível exercer democracia», referiu.
O Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau é membro da Federação de Jornalistas da Língua Portuguesa, da Federação Internacional de Jornalistas e da Federação Africana de Jornalistas e União dos Jornalistas da África Ocidental.
Sumba Nansil
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