Bissau - A China vai construir de raiz a escola nacional de saúde da Guiné-Bissau (ENS), tendo anunciado para a iniciativa um apoio financeiro de 10,3 milhões de euros, disse hoje (segunda-feira) o ministro da Saúde Pública guineense, Camilo Simões Pereira.
Segundo o governante, a construção da escola deve começar em Janeiro de 2012, devendo durar entre doze a treze meses.
A futura escola, que actualmente funciona nas instalações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), será erguida na zona industrial de Brá, a mesma zona onde a China construiu o hospital militar da Guiné-Bissau, com uma capacidade para 200 camas.
A infra-estrutura a ser construída pela cooperação chinesa irá albergar o Instituto Nacional da Saúde Pública, a Faculdade de Medicina, a Escola de Enfermagem, um refeitório, dormitório para 120 alunos e 10 professores, um anfiteatro de 300 lugares e terá ainda um espaço para a prática de desporto.
A escola contará com um grupo electrogéneo próprio com a capacidade para gerar 350 quilowatts de energia eléctrica e um depósito de água de 55 mil litros.
Também no mesmo valor, de 15 milhões de dólares, a China anunciou a reabilitação do Estádio 24 de Setembro, único campo relvado natural na Guiné-Bissau, a partir do próximo ano.
De acordo com o ministro da Educação guineense, que tutela a pasta do Desporto e Cultura, Artur Silva, o contrato entre o governo guineense e a empresa chinesa que vai executar as obras de reabilitação do Estádio já está assinado, faltando agora apenas ultimar os pormenores.
A China estuda igualmente as possibilidades de reabilitar, também no próximo ano, o Palácio da República, danificado com os bombardeamentos durante a guerra civil de 1998/99.
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