Bissau – A Guiné-Bissau registou uma baixa ao nível do volume da pluviosidade, assinalado no mês de Julho, registando-se a menor taxa de dos últimos 40 anos.
A informação foi avançada pelo Direcção-geral da Meteorologia Nacional, no âmbito da reunião do Grupo de Segurança Alimentar e Nutrição da Guiné-Bissau, que se realizou a 9 de Agosto, em Bissau.
No encontro, participaram o Ministério da Agricultura e Representantes do Programa Alimentar Mundial (PAM), Barros Bacar Bandjai e Pedro Figueiredo.
Os técnicos da Direcção-geral da Meteorologia Nacional informaram que a taxa de precipitação dos meses de Maio e Junho foi caracterizada por uma distribuição irregular das chuvas.
«O volume registado é inferior ao do ano passado e à média histórica de 1971 a 2000», informou o PAM, em comunicado de imprensa. Na sequência destas fracas chuvas em todo território nacional foi registado o início tardio das actividades de cultivo e plantação de pelos agricultores do interior do país.
Os sectores de Cachéu, São-Domingos e vila de Suzana, no norte do país, correspondem às localidades com maiores atrasos a nível de precipitação, onde se praticam as culturas de planalto, nomeadamente de milho e mancara.
«Trata-se de uma situação que pode comprometer os trabalhos de bas-fonds e mangrove nestas localidades», admite o Grupo de Segurança Alimentar e Nutrição da Guiné-Bissau.
Para fazer face a esta situação, o grupo criou a Comissão Restrita, que vai trabalhar na elaboração de um plano de imergência com base na análise da situação para três cenários possíveis e os seus impactos.
No final desta reunião foi elaborada a previsão para a campanha agrícola 2011/2012.
Sumba Nansil
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