Bissau - A nomeação de Edmundo Mendes como novo Procurador-Geral da Guiné-Bissau "é um ponto de honra" para a Faculdade de Direito de Bissau (FDB) onde o responsável foi formado, defendeu hoje (quinta-feira) o analista guineense, Rui Landim.
Em declarações à Agência Lusa, analisando a nomeação de Edmundo Mendes novo Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, que substituiu Amine Saad, exonerado terça-feira, Rui Landim enalteceu o facto de Mendes ter sido formado pela Faculdade de Direito de Bissau.
"É um ponto de honra da Faculdade de Direito de Bissau. É a demonstração do impacto da Faculdade na sociedade guineense actual. É a expressão do resultado da cooperação com Portugal. Podemos dizer hoje que valia e valeu a pena essa cooperação", sublinhou Landim.
O novo Procurador guineense, tem 37 anos, licenciou-se em Direito, em 1997, completou o mestrado na Faculdade de Direito de Lisboa em 2001 e dá aulas na Faculdade de Direito de Bissau. Até hoje desempenhou ainda as funções de director-geral adjunto da Polícia Judiciária até ser nomeado Procurador.
Sobre o facto de ser um jovem a assumir um cargo de grande responsabilidade, aspeco salientado hoje (quinta-feira) na cerimónia de posse pelo Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, o analista político entende que essa característica não é um problema.
"Num primeiro momento pode-se pegar nesse facto como elemento de fraqueza, mas que ele terá que transformar em ponto a seu favor.
Impondo-se. Por não ser um sénior prestes a reformar-se tem odas as condições para mostrar serviço", afirmou Rui Landim.
"Por ser jovem, é, digamos assim virgem nessas andanças, vai querer fazer carreira, logo terá que mostrar serviço. Um outro trunfo dele é que é um elemento que vem da Polícia Judiciária, um investigador conhecedor das regras de investigação", observou Landim.
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