Portugal travou esta segunda-feira a aprovação de sanções da União Europeia (UE) contra dois altos responsáveis militares da Guiné-Bissau por contestar a eficácia das mesmas e para permitir uma avaliação da situação no terreno.
Portugal “exerceu, naturalmente a sua influência”, afirmou Amado
A posição foi assumida por Luís Amado, ministro português dos Negócios Estrangeiros, que justificou a sua posição por ter recebido, durante o fim-de-semana, um pedido nesse sentido do presidente da República e do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, e do alto representante das Nações Unidas no país.
As sanções, que tinham ficado aprovadas na semana passada pela totalidade dos embaixadores dos Vinte e Sete junto da UE e deveriam ter sido ontem aceites sem debate pelos chefes da diplomacia, eram dirigidas contra o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, tenente-general António Indjai, e o chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, acusados de ameaçar “a paz, segurança e estabilidade”.
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