Bissau - Várias organizações da sociedade civil e elementos do governo central e regional da Guiné-Bissau reuniram-se hoje (quarta-feira) para elaborar uma estratégia comum para o combate ao tráfico de pessoas, sobretudo, de menores.
Segundo o secretário executivo da AMIC (Associação de Amigos da Criança) da Guiné-Bissau, Laudolino Carlos de Medina, "o tráfico de seres humanos é um problema" em países pobres "como é o caso da Guiné-Bissau".
O tráfico de seres humanos é um problema para o qual "é preciso dar resposta integrada" dos organismos estatais e não-governamentais que se preocupam com o assunto, assinalou Carlos Medina.
Para este responsável da AMIC, as zonas onde é mais visível o fenómeno tráfico de seres humanos, as regiões de Gabú, Bafatá e Oio, são regiões onde existem dificuldades extremas das populações.
O ministro do Interior, Denis Cabelol Na Fantchabna, defendeu, por seu lado, que os pais das crianças devem ajudar o Governo, no combate ao tráfico de menores, salientando que o Estado sozinho não será capaz de lutar contra o flagelo.
O encontro que termina quinta-feira juntou numa unidade hoteleira de Bissau além do governo e Organizações Não-Governamnetais, elementos da guarda fronteira, líderes religiosos e parceiros internacionais que trabalham nas questões da criança e mulher.
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