Texto Miguel Marujo | Foto Lusa | 27/02/2011
Já há progressos, mas é preciso fazer ainda mais na luta contra a impunidade, o tráfico de drogas, o crime organizado e outros «rastilhos de instabilidade»
A Guiné-Bissau tem ainda um longo caminho a percorrer na luta contra a impunidade, o tráfico de drogas, o crime organizado e outros “rastilhos de instabilidade”, num país que durante anos esteve mergulhado em guerras, golpes e tentativas de golpe de Estado e assassinatos.
“Muito está ainda por fazer”, avisou o representante especial da ONU, Joseph Mutaboba, numa reunião do Conselho de Segurança, embora reconhecendo alguns passos positivos realizados no controlo civil e na reforma do sector da segurança, com um roteiro já elaborado em cooperação com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS) e da Comunidade dos Países de Língua Português (CPLP).
Joseph Mutaboba sublinhou a urgência de reformas para serem postas em prática num país que há muito tem visto os militares intervirem na política e que, mais recentemente, levantou preocupações internacionais como plataforma de trânsito nas rotas do tráfico de drogas importantes da América do Sul para a Europa.
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