terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PM vai pedir na ONU compreensão da comunidade internacional

Bissau - O primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, participa sexta-feira na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, onde vai pedir a compreensão da comunidade internacional, disse hoje (segunda-feira) à Lusa fonte do seu gabinete.

De acordo com a fonte, Carlos Gomes Júnior partiu esta madrugada para Lisboa, de onde segue depois para Nova Iorque e chefia uma delegação integrada por quatro ministros (Negócios Estrangeiros, Defesa, Justiça e Economia) e ainda por elementos da presidência da Republica e do estado-maior das Forças Armadas.

O primeiro-ministro guineense, que será recebido a margem da reunião pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai aproveitar a ocasião para solicitar a compreensão da comunidade internacional perante os problemas que o país atravessa, assinalou a fonte do seu gabinete.

"O primeiro-ministro vai pedir a compreensão da comunidade internacional. A Assembleia-Geral das Nações Unidas é o palco ideal para lançar mais uma vez o apelo no sentido de a comunidade internacional continuar a apoiar o país", declarou a fonte, quando explicava os motivos da deslocação.

A reunião do Conselho de Segurança na sexta-feira tem como objectivo realizar consultas sobre a missão da ONU na Guiné-Bissau.
As autoridades guineenses têm-se desdobrado em contactos com os parceiros do país para defender que eventuais sanções da União Europeia neste momento poderiam ser prejudiciais para os esforços da estabilização em curso.

A UE, ao abrigo dos acordos de Cotonou, ameaçou suspender a cooperação com a Guiné-Bissau, dando uma moratória de 30 dias para que o país dê sinais claros de que vai mudar no capítulo do respeito do Estado de Direito democrático.

Na semana passada, o primeiro-ministro guineense reuniu-se com os embaixadores dos "27" acreditados na Guiné-Bissau, alguns dos quais residentes no Senegal, a quem pediu a compreensão da UE em relação aos problemas do país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, também liderou uma delegação a várias capitais europeias com os mesmos objectivos.

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