O Brasil assume nesta terça-feira a presidência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) por um mês. O comando é rotativo e todos os 15 integrantes do órgão assumam a função. O país pleiteia há anos o direito de ocupar de forma permanecente um assento no conselho.
A representante do Brasil na ONU é a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti. Para o governo brasileiro, as atenções no momento devem se voltar para a tensão em países como Egito, Congo, Guiné-Bissau e também no Kosovo.
No próximo dia 11, a presidência do Brasil no Conselho de Segurança vai promover um debate sobre as questões de paz, segurança e desenvolvimento. A previsão é que o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, participe das discussões.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas foi criado em 1945, após a 2ª Guerra Mundial. Cinco países ocupam assentos permanentes e dez assumem as cadeiras de forma rotativa, por dois anos.
Uma das propostas de mudança sugere que sejam incluídos mais duas nações da Ásia, uma da América Latina, outra do Leste Europeu e uma da África entre os integrantes permanentes.
Hoje, ocupam essas vagas os Estados Unidos, a Rússia, China, França e Inglaterra. São integrantes provisórios o Brasil, a Turquia, Bósnia Herzegovina, o Gabão, a Nigéria, Áustria, o Japão, México, Líbano e Uganda.
O Conselho define o envio e a permanência de militares de missões de paz, autoriza intervenção nos 192 países membros da organização e também estabelece sanções – como ocorreu ao Irã, em junho de 2010
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