O novo representante especial do secretário-geral da Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, prometeu hoje, à chegada ao país, empenhar-se com "grande determinação" na "estabilização e progresso" do estado guineense.
"Ao aceitar [as novas funções], fi-lo com grande determinação de corresponder a um convite que me honrou", referiu o antigo primeiro-ministro e presidente de São Tomé e Príncipe numa curta declaração aos jornalistas no aeroporto de Bissau, onde aterrou num voo comercial, pouco depois da 01:00 (mais uma hora em Lisboa).
Miguel Trovoada mostrou-se satisfeito em poder apoiar "a ação que a comunidade internacional vem defendendo para a estabilização e progresso da Guiné-Bissau", tanto mais que se trata "de um país e de um povo" ao qual está "particularmente ligado por razões de amizade muito antigas".
Das autoridades guineenses espera "toda a colaboração e apoio".
"A prioridade cabe às autoridades da Guiné-Bissau: Elas é que devem determinar o que pretendem fazer e o `timing` da sua realização e eu julgo que a comunidade internacional deve estar aqui para apoiar na concretização desse desideratos", sublinhou.
"É sempre um prazer dar a minha colaboração. Espero que seja a mais frutífera possível", acrescentou.
Miguel Trovoada, 77 anos, substitui o ex-presidente de Timor-Leste e Prémio Nobel da Paz, José Ramos Horta, à frente do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).
O são-tomense conta com dois adjuntos: o brasileiro Marco Carmignani que se encontra no país desde junho e que hoje recebeu, no aeroporto, Trovoada e a portuguesa Maria do Valle Ribeiro que vai suceder ao camaronês Gana Fofang na coordenação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau.
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