sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ébola : Oito pessoas vindas da Guiné-Conacri estão em quarentena no hospital regional da cidade guineense de Gabu

Oito pessoas vindas da Guiné-Conacri estão em quarentena no hospital regional da cidade guineense de Gabu, disse hoje à Lusa uma fonte sanitária, indicando que não apresentam nenhum sinal de terem contraído o vírus do Ébola.


Gabú, Guiné-Bissau
O vírus do Ébola ainda não chegou a Guiné-Bissau mas as autoridades têm estado a tomar uma série de medidas nos últimos dias nomeadamente o fecho de todos postos da fronteira terrestre com a Guiné-Conacri.

Fontes do Ministério da Administração Interna, que tutela a Guarda Fronteira, disseram à Lusa que "mesmo com o fecho oficial das fronteiras" tem havido entrada de pessoas oriundas da Guiné-Conacri "às escondidas" devido "a porosidade das fronteiras".

É nesse âmbito que oito pessoas teriam entrado em Gabu há seis dias atras tendo sido conduzidos para o hospital regional onde se encontram em quarentena durante 21 dias, período de incubação do vírus Ébola.

Tratam-se de seis homens e duas mulheres, que se encontram divididos em dois quartos do hospital e sob vigilância há seis dias, disse uma fonte no local, que garantiu que os mesmos não apresentaram nenhum sinal da doença.

"Por precaução médica têm que aqui ficar durante 21 dias", observou a fonte do hospital regional de Gabú, localidade conhecida por ser a da maior aglomeração de pessoas oriundas da vizinha Guiné-Conacri, que dista escassos 67 quilómetros.

A entrada clandestina de cidadãos da Guiné-Conacri na Guiné-Bissau, sobretudo nos bairros da capital, está a preocupar os guineenses.

Silvério Té, presidente da Associação de Moradores do Bairro de Reno, manifestou-se publicamente contra o facto de "algumas pessoas" vindas da Guiné-Conacri entrarem no país sem terem passado pela vigilância medica.

No bairro de Cupelão de Cima, os jovens estão a procurar por um homem que chegou terça-feira da Guiné-Conacri mas que hoje teria fugido da casa onde morava por suspeitar da intenção dos moradores em levá-lo à força ao hospital. RSM

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