O diretor-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Nicolau Almeida, disse à Lusa que 13 pessoas foram infetadas com cólera no sul do país, duas das quais morreram.
Os casos registados até aqui aconteceram na região de Tombali, na aldeia de Calak, junto à fronteira com a Guiné-Conacri.
«Apesar de tudo, a situação está sob controlo», salientou Nicolau Almeida, destacando que as infeções e os óbitos foram referenciados desde o início de julho.
O responsável acrescentou que a cólera não chegou a Bissau, nem a outras zonas do país e disse estar em curso um plano de vigilância permanente.
Na zona afetada, a região sanitária de Calak, existe uma equipa de «resposta rápida» munida de medicamentos e material de assistência, indicou Nicolau Almeida.
Questionado sobre o facto de a cólera ser recorrente naquela aldeia, o responsável do ministério da Saúde Pública guineense defendeu que tal poderá estar ligado à proximidade com a Guiné-Conacri, onde a doença «é quase endémica».
«Não se fez um estudo para se ter uma ideia concreta sobre os motivos, mas a cólera é quase que endémica na vizinha república da Guiné-Conacri, que é próxima da região de Tombali, pode ser por isso», observou Nicolau Almeida.
O facto de a zona ter dificuldades para o acesso à água potável de qualidade também poderá explicar a frequência de doenças diarreicas, sublinhou.
Lusa
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