A Guiné-Bissau empatou este sábado 1-1 com o Botswana, na segunda mão das pré-eliminatórias, e ficou afastada da fase de grupos da Taça das Nações Africanas (CAN), a disputar no Egito no próximo ano.
A seleção guineense, orientada pelo português Paulo Torres, precisava de marcar três golos sem resposta para anular a desvantagem de duas bolas trazida no jogo da primeira mão.
Os guineenses até começaram a partida a marcar, logo aos 16 minutos, por intermédio de Ansumane mas quando se esperava que a equipa se galvanizasse, os primeiros 45 minutos acabaram por ser pobres em espetáculo e em golos. Na segunda parte, Paulo Torres ainda operou três alterações na equipa guineense, na esperança de marcar o segundo golo e levar a partida para a decisão da marcação das grandes penalidades, mas foi o Botswana a marcar aos 79 minutos, numa cabeçada do ponta-de-lança Jerome Ramatlhakwane.
Com o golo do adversário, a Guiné-Bissau precisava de marcar quatro para se apurar para a fase de grupos. Os jogadores da casa perderam ânimo e os adeptos, até aqui entusiastas, também começaram a abandonar as bancadas do Estádio 24 de Setembro.
No final do jogo, o treinador português Paulo Torres disse que o resultado "acaba por ser injusto" por aquilo que os seus jogadores fizeram e com o Botsuana "praticamente a defender durante todo o jogo". Questionado sobre se vai continuar à frente da seleção guineense, Paulo Torres disse que "trabalhar na Guiné é a coisa que mais gosta de fazer", destacando que em sete meses conseguiu que o país subisse 50 lugares no ranking da FIFA.
Por seu lado, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, que assistiu ao jogo, enalteceu o desempenho da seleção e prometeu que o Governo irá continuar a apoiar o desporto.
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