Pouco antes das 09:00 (10:00 em Lisboa), o líder do governo guineense doou sangue no Hospital Simão Mendes, em Bissau, e desafiou toda a população a fazê-lo.
"Acho que é responsabilidade de todo os cidadãos contribuírem para, em caso de necessidade, podermos ter disponível um bem essencial para salvar vidas", referiu.
A perda de sangue devido a hemorragias é um dos problemas causados pelo Ébola, pelo que a Guiné-Bissau necessita de ter um 'stock' disponível, justificou a ministra da Saúde, Valentina Mendes.
A governante doou sangue logo após Simões Pereira e afirmou que toda a população poderá seguir o exemplo, deslocando-se ao principal hospital do país.
Os elementos das forças de segurança já estarão também a ser mobilizados para o efeito, acrescentou.
Apesar de não haver nenhum registo de infeção pelo vírus Ébola na Guiné-Bissau, o governo anunciou na terça-feira um programa com várias medidas para se proteger da epidemia que afeta a África ocidental, incluindo a vizinha Guiné-Conacri.
Entre outras medidas, foram encerradas as fronteiras com a Guiné-Conacri e vão ser interditas algumas feiras e outras atividades por forma a evitar grandes aglomerados de pessoas.
"Acho que o país está a reagir bem" às medidas, referiu hoje o primeiro-ministro.
"Os cidadãos estão conscientes da necessidade de reforçar o controlo, não há pânico e há reforço da vigilância", concluiu.
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