Braima Camara, candidato à Presidência do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), revelou esta terça-feira, 4 de Fevereiro, em Cacheu, norte do país, ter sido hostilizado e martirizados pelos veteranos do partido, numa clara referência à sua candidatura.
«Sempre me senti martirizado e hostilizado pelos membros componentes da plataforma, nunca fui convidado para negociar com a outra parte mas sempre fui convidado a desistir da minha candidatura, a favor de outra candidatura, cuja proposta de estratégia não adopto», disse Braima Camara.
O candidato à liderança do PAIGC disse que os princípios são para obedecer e devem ser observados, tendo citado como exemplo que, em nenhuma ocasião, teve a iniciativa de realizar uma liderança «bicéfala» do partido.
Em relação à alteração dos estatutos neste congresso de Cacheu, Camara disse ser contraproducente ter o Chefe do Governo e o Secretário Nacional eleitos em pé de igualdades num congresso.
«Defendo o Presidente e líder do partido como cabeça-de-lista para as eleições Legislativas» referiu, dizendo acreditar que o ante-projecto de alteração de estatutos não vai ser aprovado pelos congressistas, segundo dados das conferências de base.
«Foi um documento liminarmente rejeitado pelos delegados nas bases, por isso acredito que não vai passar. Contudo sou democrata e, se acontecer, aceito o que for decidido», garantiu.
Relativamente à polémica situação dos delegados das regiões de Bafatá e Oio, Braima Camara classificou o resultado da decisão do Comité Central, de acatar, como uma decisão «orquestrada»: «Lamento, mas respeito esta decisão».
sufridur ta padi fidalgo, sufri dia de victoria sta quase continua pui fe na Deus cu confiança na bu aliados
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