O representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas em Bissau, José Ramos Horta, anunciou o fim do seu mandato de um ano, "o meu mandato era de um ano, devo ficar mais algumas semanas mais, mas não posso ficar mais do que isso. Ficarei até as eleições, até a formação do Governo."
Ramos-Horta completa no próximo dia 9 de Fevereiro um ano à frente do Gabinete Integrado das Nações Unidas na Guiné-Bissau. Um mecanismo para ajudar e “consolidar a paz” na Guiné-Bissau.
No entanto, a saída do Prémio Nobel da Paz não significa um desligamento dos assuntos guineenses. "Não é preciso eu estar aqui a tempo inteiro para continuar a apoiar. O mais crítico foi este período após o golpe até as eleições. Vem a formação do Governo, negociações para a formação do novo Governo e voltarei aqui para ajudar se for preciso", disse José Ramos Horta.
secretário-geral da Organização das Nações Unidas em Bissau, José Ramos Horta
Ramos-Horta prometeu continuar a apoiar a Guiné-Bissau, "mesmo de longe, na preparação da mesa redonda, que provavelmente terá lugar entre Setembro e Outubro, para mobilizar os recursos para o país."
O antigo Presidente de Timor-Leste (entre 2007 e 2012) mostrou ter experiência diplomática e ser influente na política internacional, dados elementares para levantar a Guiné-Bissau na agenda política do mundo com as eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para o próximo dia 16 de Março.
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