Os partidos guineenses defenderam, esta sexta-feira, o adiamento das eleições gerais na Guiné-Bissau, de 16 de março para 13 de abril.
A posição foi apresentada numa reunião com o presidente de transição, Serifo Nhamadjo, na qual participaram partidos com e sem representação parlamentar, as autoridades de transição, representantes da sociedade civil e outras entidades.
Os partidos alegam que o prolongamento do recenseamento eleitoral, que deveria ter sido concluído no final de dezembro, implica o adiamento do escrutínio, u
ma vez que o processo só irá terminar no sábado.
«É uma questão nacional, o partido vai assumir essa data», disse aos jornalistas Filipe Quessanguê, representante do PRD, principal partido da oposição parlamentar.
Por seu turno, Alípio da Silva, representante do Fórum de Partidos Políticos da oposição, defendeu que a data de 16 de março deve manter-se, «tendo em conta a situação política e social do país».
Jorge Gomes, presidente do Movimento da Sociedade Civil, disse que alguns dos intervenientes no encontro propuseram as eleições para 27 de abril, data que a organização rejeita por coincidir com a abertura da campanha do caju.
Depois da reunião, o presidente deverá então decidir se adia ou não o escrutínio, que inicialmente estava marcado para 24 de novembro de 2013.
Recorde-se que, ainda esta semana, o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, admitiu a possibilidade de novo adiamento das eleições.
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