2009-10-12 15:40:
Bissau – Os militares guineenses estão em estado de alerta na fronteira norte com o Senegal desde que uma empresa guineense foi ao local para iniciar a construção de um empreendimento hoteleiro, rejeitado pelos senegaleses. |
Em causa está a disputa de uma parcela de terreno na linha fronteiriça que divide a Guiné-Bissau do Senegal, concretamente entre Cabo Rocho, da parte senegalesa e Tcheda, o lado guineense. Fontes da Voz da América, indicam que as autoridades militares e civis daquela localidade, no Senegal, teriam ocultado o marco que assinala a divisão da fronteira, concedendo assim os terrenos às pessoas interessadas no território guineense, tentando assim alargar o território sobre a Guiné-Bissau. A situação militar está ainda tensa, enquanto as autoridades políticas se desdobram em contactos para resolver o diferendo. A PNN soube que nos últimos dias, Malam Bacai Sanhá, Presidente da Guiné-Bissau, e Abdulay Wade, do Senegal, têm mantido contactos telefónicos, o que evitou confrontos no terreno entre as partes. Na semana passada, esteve em Bissau, o Ministro da Defesa do Senegal e o Chefe de Gabinete de Wade, que testemunharam a Bacai Sanha, a preocupação do Senegal sobre o assunto. De acordo com as autoridades guineenses, os senegaleses querem mesmo apoderar-se da zona, rica em turismo, para fins económicos. Até ao momento não há ainda qualquer reacção política de Bissau sobre o assunto, mas uma fonte do Estado-maior General das Forças Armadas disse que os militares guineenses vão manter-se no local até que a situação. No sentido de resolver o diferendo, a Guiné-Bissau já enviou mais contingentes para a zona. Lassana Cassamá |
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