O Governo da Guiné-Bissau, militares e responsáveis das organizações da sociedade civil discutem até sexta-feira, numa unidade hoteleira em Bissau, o controlo do uso e porte de arma no país.
É uma situação "séria e preocupante", afirma Paulo Nhanca, secretário-executivo do comité de luta contra proliferação de armas ligeiras e de pequeno calibre na Guiné-Bissau.
Segundo Paulo Nhanca a luta de libertação nacional, os vários conflitos e golpes de Estado e a chegada de pessoas de países vizinhos são as causas para a "crescente proliferação de armas nas mãos de pessoas indevidas" no país.
"O Governo pretende adoptar legislação interna sobre o uso e porte de arma e recolher e destruir armas que se encontrem na posse da população civil", diz Paulo Nhanca.
Segundo o responsável a recolha de armas junto da população civil será feita a "troco de projectos de desenvolvimento comunitário que seriam financiados pelas as agências das Nações Unidas e União Europeia".
Paulo Nhanca não avança quantas pessoas no país têm uma arma, mas números de organizações não-governamentais locais indicam que em cada dez guineenses três têm armas.
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