A Guiné-Bissau entretém a comunidade internacional
publicada no Site africanidade
As autoridades da Guiné-Bissau vão entretendo a comunidade internacional com manobras de diversão designadas de aperto aos narcotraficantes.
O governo, por sua vez, emitiu um despacho proibindo a circulação de veículos sem chapa de matrícula ou que circulam com vidros escuros, coisa que nascemos e vimos os Barões fazerem sem darem a mínima explicação a quem quer que fosse.
Em resposta ao que afirmam as autoridades, não vejo em que medida essas acções estão a contribuir para o combate ao narcotráfico. Simplesmente porque não cabe na minha cabeça que o fulano ou o sicrano deixará de traficar porque parou de andar de jipe! Assim como não cabe na minha cabeça que o facto dos vidros dos automóveis estarem fumados influencia na identificação dos proprietários ou dos usuários, pois todos sabemos que o grau de ostentação dessas pessoas é tão elevado que todo o povo sabe quem são. É justamente por esse facto que não compreendo que afirmação é esta, atribuída à Directora da Policia Judiciaria:
“Em declarações recentes à Lusa, a directora da PJ, Lucinda Barbosa, já afirmava que os narcotraficantes estavam "invisíveis", dificultando a tarefa da polícia para os encontrar e saber o que andam a fazer.”
Pelo amor de Deus... Querem que alguém acredite que os narcotraficantes tornaram-se “invisíveis” porque deixaram de andar de jipes a alta velocidade pelas ruas de Bissau?! como se não soubessem de quem são os jipes?!
Os senhores vêm cheios de pompa afirmar que os Jipes de alta cilindrada desaparecem de Bissau com o aperto aos narcotraficantes, como se de uma grande vitória contra os narcotraficantes se tratasse ou de uma medida de enorme eficácia contra o narcotráfico, quando tudo não passa de manobra de charme para mostrar serviço à comunidade internacional, para assim receberem o dinheiro.
Meus senhores, os jipes de alta cilindrada não deixaram de existir no país, simplesmente estão parados nas garagens e os senhores sabem bem em que garagens! Assim como sabem a quem pertence cada jipe de luxo que circula no país! Se eventualmente esses proprietários são suspeitos de narcotráfico, então porquê aguardar por eles nas estradas de Bissau?
Porquê aguardar que essas pessoas circulem com os jipes sem chapa de matrícula ou de vidro escuro?
Talvez porque muitos senhores não têm moral para ordenar buscas à casa de quem quer que seja sob pena de poderem vir a sujar os seus próprios nomes ou de alguém ligado a eles.
Seguindo este critério de riqueza injustificada, suponho que é disso que se trata, para que qualquer pessoa passe a grau de suspeito de narcotraficante, talvez seja altura de se fazer um levantamento dos bens de alguns ministros, funcionários públicos e personalidades influentes da nossa praça.
Todas as pessoas que ao ingressarem nos quadros do Governo Guineense enriquecem do dia para a noite sem justificação plausível, começando de imediato pelos funcionários das alfandegas que do dia para a noite passam de palhotas a construções definitivas, prosseguindo com a investigação dos bens de muitos ministros no exterior, penso que seguindo a mesma linha usada para os proprietários dos jipes, isto é, expandindo a medida de justificação para o enriquecimento súbito, seria sim uma demonstração de vontade no que diz respeito ao combate contra o narcotráfico. Mas como todos sabemos que isso nunca irá acontecer, porque existe muito lixo por debaixo do tapete, fiquemos pelo aviso de que estamos atentos às manobras de diversão.
Assim como estamos atentos às pessoas que já têm as mãos a coçar, desejosas de colocar as mesmas na massa que a comunidade internacional vem prometendo. Já houve até quem tivesse o descaramento de vir a público dizer que é hora da comunidade internacional desbloquear as verbas. Como se todos não soubéssemos o porquê de tanta pressa. Isso quando a mesma pessoa havia dito no passado que os Governantes da Guiné-Bissau não podiam ficar à espera da comunidade internacional.
Estamos juntos!
Meus senhores, os jipes de alta cilindrada não deixaram de existir no país, simplesmente estão parados nas garagens e os senhores sabem bem em que garagens! Assim como sabem a quem pertence cada jipe de luxo que circula no país! Se eventualmente esses proprietários são suspeitos de narcotráfico, então porquê aguardar por eles nas estradas de Bissau?
Porquê aguardar que essas pessoas circulem com os jipes sem chapa de matrícula ou de vidro escuro?
Talvez porque muitos senhores não têm moral para ordenar buscas à casa de quem quer que seja sob pena de poderem vir a sujar os seus próprios nomes ou de alguém ligado a eles.
Seguindo este critério de riqueza injustificada, suponho que é disso que se trata, para que qualquer pessoa passe a grau de suspeito de narcotraficante, talvez seja altura de se fazer um levantamento dos bens de alguns ministros, funcionários públicos e personalidades influentes da nossa praça.
Todas as pessoas que ao ingressarem nos quadros do Governo Guineense enriquecem do dia para a noite sem justificação plausível, começando de imediato pelos funcionários das alfandegas que do dia para a noite passam de palhotas a construções definitivas, prosseguindo com a investigação dos bens de muitos ministros no exterior, penso que seguindo a mesma linha usada para os proprietários dos jipes, isto é, expandindo a medida de justificação para o enriquecimento súbito, seria sim uma demonstração de vontade no que diz respeito ao combate contra o narcotráfico. Mas como todos sabemos que isso nunca irá acontecer, porque existe muito lixo por debaixo do tapete, fiquemos pelo aviso de que estamos atentos às manobras de diversão.
Assim como estamos atentos às pessoas que já têm as mãos a coçar, desejosas de colocar as mesmas na massa que a comunidade internacional vem prometendo. Já houve até quem tivesse o descaramento de vir a público dizer que é hora da comunidade internacional desbloquear as verbas. Como se todos não soubéssemos o porquê de tanta pressa. Isso quando a mesma pessoa havia dito no passado que os Governantes da Guiné-Bissau não podiam ficar à espera da comunidade internacional.
Estamos juntos!
Edson Incopté
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