quarta-feira, 21 de maio de 2014

Observadores internacionais da UA, CEDEAO e CPLP, declaram as eleições credíveis, justas e transparentes

Bissau – As missões de observações internacionais para a segunda volta das eleições Presidenciais na Guiné-Bissau declararam que o processo de votação de 18 de Maio foi plenamente credível, pacífico, livre, justo e transparente.

Nas suas declarações preliminares sobre o pleito do passado Domingo, tanto a União Africana (UA) como a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), sublinharam que apesar de alguns incidentes durante a campanha eleitoral da segunda volta, tentativas de influenciar individualmente os órgãos eleitorais e algumas irregularidades no processo de votação, o processo foi livre, justo e transparente, referiu o Chefe da Missão da UA.


Joaquim Alberto Chissano referiu que com estas eleições o povo da Guiné-Bissau e a sua classe política deram sinais inequívocos da sua determinação em virar a página de instabilidade, incerteza para retomar a ordem constitucional, restabelecendo assim a estabilidade para construir a democracia e a prosperidade para todos.


«Perante a crise que a Guiné-Bissau enfrenta, neste processo não há vencedores, nem vencidos, sendo o único vencedor o povo guineense, o futuro da Guiné-Bissau. O único derrotado é o clima de divisão, a instabilidade e a insegurança», disse Joaquim Chissano.


O Chefe da Missão de Observação Eleitoral da CEDEAO, Amos Sawyer, antigo Presidente de transição da Libéria, disse que os padrões observados na primeira volta destas eleições foram mantidos e melhorados em diversas áreas, sobretudo na gestão da segunda volta no que respeita à facilidade de identificação, votação e à contagem dos votos.


A CEDEAO disse também que não foram observados casos de violência nos locais das eleições ou fraudes nas Mesas das Assembleias de Voto.


«Todos os guineenses admitidos que desejaram exercer o seu direito cívico de votar fizeram isto livremente e de forma justa, com transparência», disse Sawyer.


A terminar, o responsável máximo da Missão de Observação da CEDEAO afirmou que a segunda volta das eleições de 18 de Maio e os resultados de certificação nas Mesas das Assembleias de Voto foram realizadas de forma livre, justa, transparente e credível.


A missão fez igualmente várias recomendações às novas autoridades a sair destas eleições, tanto ao Governo como ao novo líder parlamentar da Assembleia Nacional Popular (ANP), no sentido de trabalharem nas reformas do aparelho do Estado.

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