quinta-feira, 8 de maio de 2014

Compromisso Eleitoral dos Candidatos à 2ª Volta, das Eleições Presidências, de 18 de Maio

Depois de publicamente terem assumido o compromisso de aceitação dos resultados eleitorais, que a votação da 2ª Volta às Eleições Presidências de 18 de Maio irá ditar nas urnas, José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam, confirmam que o que está em causa acima de tudo nesta eleição são os interesses da Guiné-Bissau.

Sob o patrocínio do Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Namadjo, os 2 Candidatos apurados para a 2ª Volta prestaram esse compromisso público em declarações proferias perante Representantes da Comunidade Internacional: Ramos-Horta, Representante do Secretário Geral da ONU, Ovídio Pequeno, Representante da UA, de entre outros Diplomatas, nomeadamente os Embaixadores da EU e da CDEAO.


Ontem, em iniciativa da Organização da Sociedade Civil, o Candidato do PAIGC, José Mário Vaz, assinou o código de conduta proposta pela Organizações para esta 2º Volta das Eleições Presidências.


O Candidato Independente, Nuno Gomes Nabiam, não se fez presente, embora tenha previsto associar-se ao ato, conforme informou o Coordenador das Organizações da Sociedade Civil, Filomeno Cabral.


Na ocasião, Mário Vaz reafirmou a promessa de aceitar qualquer resultado que seja anunciado pela Comissão Nacional de Eleições.
Num discurso de três páginas, Filomeno Cabral que foi o Primeiro a usar de palavra, disse que, com esta iniciativa, as OSC só quer que as eleições decorram num clima de civismo, de paz e entendimento, mas acima de tudo, respeito escrupuloso da Constituição e das demais Leis ordinárias que regulam o processo eleitoral.


“As eleições gerais realizadas no passado dia 13 de Abril ditaram uma segunda volta o que constitui mais uma oportunidade para que os dois Candidatos, demonstrem o seu compromisso com a Guiné-Bissau, dando primazia aos interesses superiores do país, em detrimento de interesses partidários e pessoais”, disse.


Segundo ele, a luta política e o conflito político são factores inerentes à democracia, no entanto, eles não podem degenerar-se ao ponto de ameaçar a paz e pôr em causa os direitos fundamentais dos cidadãos. “Equivale a dizer que, a cada partido ou candidato presidencial, a lei lhe reserva a liberdade de convencer potenciais eleitores sobre demais valias do seu Manifesto. Contudo, as mensagens, os slogans que incentivam o ódio e sentimentos de vingança ou que ameaçam a unidade nacional devem ser todos evitados”, aconselhou o Coordenador das OSC.


José Mário Vaz, aproveitou a ocasião para reafirmar que a postura que a sua estrutura e seus apoiantes mostraram na primeira volta será mantida. “Vamos continuar a fazer a nossa campanha de forma civilizada. O que queremos é mostrar a nossa visão para ajudar na melhoria de imagem do país e do desenvolvimento. Reafirmo mais uma vez que, se formos opção dos eleitores guineenses, vamos dedicar toda a nossa energia para o bem-estar deste país. Se perdermos, acreditem, teremos a postura de aceitar os resultados que a CNE publicar e hombridade de felicitar o vencedor. Mas vou ainda mais: colocar-me-ei à disposição do vencedor para trabalhar, se ele precisar”, prometeu.


Augusto Mendes, Presidente da CNE, que presidiu à cerimónia, aproveitou para agradecer os elogios que a sua instituição recebeu por parte de todos pela forma como organizou a primeira volta do processo eleitoral e prometeu que tudo será feito para que a dinâmica se mantenha nessa segunda volta. Em relação a votação propriamente dita, o Presidente da CNE pediu a todos para que mantenham a serenidade e aguardarem a publicação “dos resultados expressos nas urnas”.

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