O antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Umaro Djaló, faleceu na quinta-feira, em Lisboa, vítima de doença, indicou fonte familiar.
Umaro Djaló morreu no Hospital da Santa Maria onde se encontrava em tratamento médico há mais de três meses.
A mesma fonte disse à Lusa desconhecer se o corpo será sepultado em Bissau ou em Lisboa.
Combatente da liberdade da pátria, Umaro Djaló era chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses aquando do golpe militar de 1980 que levou o então ministro da Defesa "Nino" Vieira ao poder, destituindo o presidente Luís Cabral.
Djaló, que foi o número dois de "Nino" Vieira durante a luta armada contra o colonialismo português na frente sul, incompatibilizou-se com o novo Presidente por discordar do golpe.
Passou a viver durante mais de 10 anos em Cabo Verde após o golpe em Bissau.
Tinha a patente de general na reserva e durante a Presidência de Malam Bacai Sanhá, em 2011, foi nomeado conselheiro especial da Presidência.
Nos últimos anos em todas as suas intervenções públicas criticou o rumo que a Guiné-Bissau acabou por tomar depois da independência.
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