Luanda - A Guiné-Bissau não fabrica nem comercializa droga, mas os narcotraficantes fazem das ilhas um "trampolim" para outras partes, disse sexta-feira em Luanda, o Cônsul Geral da Guiné-Bissau em Angola.
O diplomata falava, no quadro da situação sócio-politica da Guiné-Bissau, que de um tempo a esta parte está no centro das atenções da comunidade internacional.
"Para combater esse fenómeno de narcotráfico, a Guiné-Bissau, precisa de uma ajuda internacional em meios de transporte para à fiscalização, por ser uma zona de ilhas onde é necessáruio uma navegação permanente ", sustentou.
Instado a se pronunciar sobre as medidas que têm sido tomadas pelas autoridades bissau-guineenses para combater o narcotráfico, o diplomata referiu que têm sido detidas várias pessoas, para além da apreensão de aeronaves, barcos e barcaças, nas ilhas dos Bijagós, considerada como à porta de entrada da droga.
O diplomata rejeita a ideia segundo a qual, o narcotráfico é também um dos factores que está na origem da actual crise político-militar no seu país.
" A Guiné-Bissau, tem como meta atingir - a libertação do país do narcotráfico - contando com o concurso da comunidade internacional ", afirmou.
A Guiné-Bissau é um país da costa ocidental de África.É limitada a norte com o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-Conakry e a sul e oeste com o Oceano Atlântico.
Além do território continental, integra ainda cerca de 80 ilhas que constituem o Arquipélago dos Bijagós.
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