Bissau – O Ministério da Saúde guineense está confrontado com um problema de rotura no stock de vacina anti-tetânica há mais de três meses.
A situação está a provocar alguma preocupação na população, particularmente nas mulheres grávidas, que são obrigadas a levar a vacina.
Contactado pela PNN, Beti Co, directora do Serviço de Imunização e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, confirmou este facto, informando que diligências já estão a ser feitas para resolver a situação, através de um pedido feito à UNICEF.
«O último stock de vacinas que tínhamos foi utilizado desde finais de Junho a Maio deste ano, tendo em conta que estas vacinas estavam a ultrapassar o seu tempo de validade», disse a responsável. Beti Co apontou o período de três a seis meses para a chegada do pedido feito à UNICEF.
Ainda de acordo com esta responsável, o custo máximo para a aquisição de vacinas, ronda mais de 58 milhões de francos Cfa, incluindo vacinas contra poliomielite, seringas, BCG, penta valente e febra amarela.
Trata-se de uma preocupação que a directora do Serviço de Imunização e Vigilância Epidemiológica minimizou, justificando que, em média, a maioria das mulheres grávidas tem a primeira e segunda fases da vacina antitetânica.
Segundo apurou a PNN, a situação de falta de vacinas é do conhecimento do Ministro da Saúde, Camilo Simões Pereira (na foto), ausente do país (na companhia do Presidente da República), tal como o Secretário de Estado da Saúde e o director-geral de Promoção e Prevenção de Saúde, respectivamente Augusto Paulo e Umaro Bá, que se encontram em Malabo, na Guiné-Equatorial, onde participam na 60/a reunião de países africanos membros da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
Sem comentários:
Enviar um comentário