Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) chega hoje à Guiné-Bissau para avaliar o programa de Facilidade do Crédito Alargado e a conclusão da Iniciativa a Países Pobres Altamente Endividados.
"A missão que estará no país até ao dia 29, manterá uma série de encontros com as autoridades locais, para a primeira avaliação no quadro do arranjo ECF (Facilidade de Crédito Alargado) e para a consecução do Ponto de Conclusão da Iniciativa HIPC (Países Pobres Altamente Endividados) ", refere o Ministério das Finanças guineense, em comunicado enviado à Agência Lusa.
Segundo o documento, as conclusões preliminares da missão serão dadas a conhecer em conferência de imprensa a realizar no dia 29.
O FMI aprovou em Maio um apoio de cerca de 26 milhões de euros ao programa económico do governo da Guiné-Bissau, designado Facilidade de Crédito Alargado.
No âmbito do programa, o governo prevê reformas na Administração Pública, no sector da Defesa e Segurança e na criação de melhorias de investimento no sector privado.
No âmbito do programa de apoio a Países Pobres Altamente Endividados (HIPC), o FMI aprovou, também em Maio, o pagamento de uma segunda tranche de ajuda no valor de 1,5 milhões de dólares (1,14 milhões de euros).
A dívida externa da Guiné-Bissau está calculada em mais de 1,5 mil milhões de dólares (1,14 mil milhões de euros) e desde 2001 que o país tem tentado, sem êxito, cumprir com os critérios para que possa beneficiar de um perdão.
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