Não obstante a greve no sector da justiça que poderá complicar o processo ou a falta de verbas são já seis os candidatos declarados rumo às eleições presidenciais guineenses antecipadas de 18 de Março.
A 18 de Março os guineenses deveriam escolher o nome do sucessor a Malam Bacai Sanhá, chefe de Estado defunto, falecido de doença em Paris a 9 de Janeiro.
A Comissão nacional de eleições procura desbloquear as verbas necessárias para o escrutínio.
Um processo que poderá ser ainda dificultado devido à greve do sector da justiça em curso desde esta segunda-feira e que deveria durar 30 dias.
E isto já que compete ao Supremo Tribunal de Justiça apreciar as candidaturas que lhe deveriam ser submetidas o mais tardar até sexta-feira, 10 de Fevereiro.
Ainda assim rumo a este escrutínio registo já para seis candidatos.
Para além de Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro e presidente do partido que governa o país, o PAIGC, contam-se dois antigos chefes de Estado.
São eles o líder do PRS, maior força da oposição, Kumba Yalá, e o empresário e antigo presidente interino, Henrique Rosa.
Serifo Baldé, do partido jovem, e o advogado Vicente Fernandes, da Aliança democrática, e o coronel na reserva Afonso Té, completam esta lista pelo momento.
Este último, dirigente do PRID, partido da oposição ligado a partidários do antigo presidente "Nino" Vieira, e também antigo vice-chefe de Estado maior das forças armadas, em declarações à RFI, assumiu-se como indepedente, embora beneficiando do apoio daquela força política.
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