Vice-presidente da República de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos
Lisboa - O vice-presidente da República de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos, reafirmou hoje, terça-feira, na capital lusa, a disposição do seu país de continuar a ajudar a Guiné-Bissau a sair do impasse em que se encontra, a prosseguir com as reformas e para que estas se concluam com êxito.
Fernando da Piedade fez tal pronunciamento quando procedia ao encerramento do colóquio “CPLP - uma oportunidade histórica”, organizado sob a responsabilidade da Comunidade.
Para o vice-presidente, o apoio que prestam, actualmente, no seio da CPLP ou bilateralmente, a Guiné-Bissau, é imprescindível para que este país renasça e se afirme no concerto das nações com todas as suas potencialidades.
Já ao nível da cooperação, a oportunidade histórica declarada em 1996 está cada vez mais evidente com a multiplicidade de parcerias e importantes projectos comuns aos Estados membros, que vêem se consolidando, tanto na saúde, educação, pescas, nas novas tecnologias, no comércio, indústrias, entre outros.
Assim, referiu, temas como o combate à pobreza e à segurança alimentar são incontornáveis nos encontros sob a bandeira da CPLP.
No prosseguimento, afirmou que o potencial de cada um dos Estados membros da Comunidade é grande o que faz com que cresçam as solicitações de muitos países para assistirem, participarem e até mesmo se tornarem observadores ou membros de pleno direito na Comunidade.
“Façamos com que este acervo comum, que tem a ver não só com as riquezas naturais, mas sobretudo com os povos e as suas culturas, nos permita avançar para mostrar ao mundo a determinação desta Comunidade de 250 milhões de habitantes capazes de se entender numa língua comum”, frisou.
Relativamente a CPLP, afirmou que esta deve continuar a ser um espaço de cooperação forte em que devem ser valorizados os potenciais de cada país.
A seu ver, os laços que unem os povos da Comunidade são suficientemente fortes para que encarem os problemas de forma conjunta e não como processos isolados de cada Pais, uma vez que só desta forma continuarão a edificar um espaço comunitário sólido, alicerçado numa história comum e num património indivisível, a língua portuguesa.
O colóquio “CPLP - Uma Oportunidade Histórica” contou com a participação de, entre outras individualidades, Jorge Sampaio, Joaquim Chissano, Pedro Pires e Mário Soares, e teve como moderador, Jaime Gama.
Sobre as eleicoes presidenciaias guineense. Acho que os Jornalistas tem o dever de questionar os candidatos se conhecem a constituicao e que vao cumprir a constitucao ou nao. Pois, quando sao eleitos querem governar pedindo pastas para seus amigos. O falecido presidente nomeou o ministro do Interior e dos negocios estrangeiros. Mas porque? Na nossa constitucao nao consta este ponto, e isso e que causa instabilidade, uma vez que existe dois governantes. Espero que este ponto seja claro para o proximo presidente da Republica da Guine-Bissau.
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