Bissau - A Nigéria e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contribuíram com três milhões de dólares para a realização das eleições presidênciais na Guiné-Bissau, disse sábado o presidente interino do país, Raimundo Pereira.
O montante (equivalente a 2,2 milhões de euros) foi disponibilizado no âmbito de conversações de Raimundo Pereira em Abuja, na Nigéria, onde participou na 40.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, que terminou na sexta-feira.
"A Guiné-Bissau irá receber na próxima semana três milhões de dólares, que era a soma necessária para cobrir o orçamento da Comissão Nacional de Eleições (CNE), dos quais dois milhões são contribuição da Nigéria e um milhão da CEDEAO", disse Raimundo Pereira aos jornalistas, à chegada a Bissau.
O presidente interino lembrou que partiu mais cedo para a Nigéria exactamente para "sensibilizar para a situação da Guiné-Bissau" o Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, que era, até sexta-feira, o presidente da CEDEAO (sexta-feira foi substituído por Alassane Ouattara, Presidente da Costa do Marfim).
"É com satisfação que posso anunciar ao país que temos condições para ir a eleições no dia 18 de março", disse Raimundo Pereira.
Raimundo Pereira é o presidente interino da Guiné-Bissau, depois da morte prematura do Presidente eleito em 2009, Malam Bacai Sanhá.
As eleições para escolher um novo presidente estão marcadas para 18 de março, mas a CNE tem-se queixado com frequência da falta de dinheiro para preparar o escrutínio.
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