domingo, 12 de maio de 2013

Moçambique será lusófono com maior crescimento este ano

Segundo as perspetivas económicas do FMI para a África Subsaariana, o Produto Interno Bruto (PIB) de Angola cresceu 8,4% em 2012, a quarta maior taxa da região depois da Serra Leoa (19,8%), do Niger (11,2%) e da Costa do Marfim (9,8%).
 
"Angola experimentou uma aceleração visível, sobretudo devido a uma recuperação significativa do setor do petróleo e a uma melhoria da produção elétrica", escreve a instituição no seu relatório.
 
Para 2013, e ao contrário da média dos países exportadores de petróleo, cujos crescimentos económicos deverão acelerar moderadamente, a economia angolana deverá abrandar para 6,2%, voltando a acelerar para 7,3% em 2014.
 
Esse abrandamento surge ao mesmo tempo que uma forte aceleração da economia moçambicana, que passa de um crescimento de 7,5% em 2012 para 8,4% em 2013, o que coloca o país no primeiro lugar das taxas de crescimento dos países lusófonos esse ano.
 
Já para a Guiné-Bissau, que teve uma recessão de 1,5% em 2012, ano em que sofreu mais um golpe de Estado, o FMI prevê um crescimento de 4,2% em 2013 e de 10,2% em 2014.
 
No relatório, o FMI escreve que a gradual normalização da atividade económica em países atingidos por crises políticas e conflitos em 2012 - como a Guiné-Bissau e o Mali - está entre os fatores que deverão suportar o crescimento económico da região em 2013.
 
Em relação a Cabo Verde, o único dos lusófonos na categoria dos países de rendimento médio, o FMI prevê um abrandamento do crescimento económico em 2013, de 4,3% para 4,1%, e uma aceleração em 2014, para 4,5%.
 
Já o crescimento da economia de São Tomé e Príncipe deverá acelerar nos próximos dois anos, de 4,0% em 2012 para 4,5% em 2013 e 6,0% em 2014.
 
Nas suas conclusões gerais, o relatório do FMI prevê para 2013 e 2014 "uma modesta aceleração" do crescimento económico da África Subsaariana, para cerca de 5,5%, o que reflete a melhoria das perspetivas da economia mundial, bem como o resultado, na região, dos investimentos nos setores virados para a exportação.

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