sexta-feira, 10 de maio de 2013

Demora no início da campanha de caju representa um risco para o país

Bissau - O Chefe da Missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Guiné-Bissau advertiu, esta quinta-feira, 9 de Maio, para que a demora no início da campanha de comercialização de caju representa um risco para o país.

Maurício Villafuerte falava no final de uma visita de onze dias ao país, no âmbito da «Missão do Artigo IV à Guiné-Bissau», dizendo que o FMI prevê a continuidade da inflação controlada em valores baixos de um só dígito, na linha de crédito de convergência da União Monetária Oeste Àfricana (UEMOA).


Por outro lado, Villafuerte considerou que a recuperação na exportação da castanha e a continuação do apoio orçamental, por parte dos parceiros regionais da Guiné-Bissau, vão contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto real, em cerca de 3,5% em 2013.


Em termos de crescimento, o responsável disse esperar que, em 2013, a economia nacional recupere da situação difícil em relação ao ano anterior, marcado com a queda bruta nos volumes de preços de exportação da castanha de caju.

«Os baixos níveis de receitas e subsídios adicionados às limitações de financiamento implicam a necessidade de um apertado envelope de despesas e um restrito controlo das finanças públicas, como forma de evitar atrasos a nível interno, protegendo as despesas das necessidades sociais e as prioritárias», referiu Maurício Villafuerte.


O FMI disse ainda estar disponível para trabalhar com a Guiné-Bissau no sentido de fazer face às dificuldades, através de uma assistência técnica do Conselho de Administração do FMI, considerada no quadro do «Artigo IV», previsto para Junho.

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