Milhares de pessoas quiseram marcar presença na última homenagem feita ao ex-Presidente da transição na Guiné-Bissau. Henrique Rosa morreu na semana passada em Portugal, aos sessenta e seis anos, vítima de doença prolongada.
A cerimónia fúnebre de Henrique Rosa foi marcada por emoção e elogios à personalidade do antigo estadista. Anónimos, figuras da cena política e da comunidade internacional marcaram presença na catedral da capital para o último adeus ex-Presidente de transição.
Durante a missa o bispo, amigo de Henrique Rosa, falou da coerência e da "serenidade" do antigo Presidente de transição e das suas qualidades como pai de família, empresário e político. O actual Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, foi um dos presentes na cerimónia que teve lugar no cemitério, onde estiveram também o presidente da Assembleia Nacional Popular, Sory Dajaló e o representante da ONU em Bissau, José Ramos Horta.
Recorde-se que Henrique Rosa nasceu em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a 18 de Janeiro de 1946. Foi empresário e chega à política em 2003 depois de Kumba Ialá ter sido derrubado num golpe de Estado para assumir as rédeas do poder.
Durante dois anos o desemprenho político do Presidente de transição é elogiado pela comunidade internacional que o definem como "a personalidade ideal para o período de transição", um período que termina com as eleições de presidenciais de Julho de 2005, onde acaba por entregar a cadeira do poder a João "Nino" Vieira.
Em 2009 candidata-se às presidenciais antecipadas com o assassínio do Presidente Nino Vieira, ficando em terceiro lugar. Exercício que volta a repetir em 2012, cujos resultados da primeira volta contesta juntamente com outros três candidatos, entre os quais Kumba Ialá.
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