O ministro das Finanças do Governo de transição da Guiné-Bissau, Abubacar Demba Dahaba, disse hoje concordar com as previsões de crescimento feitas pelo FMI, tendo em conta as incertezas do país, sobretudo políticas.
O FMI previu hoje que a economia da Guiné-Bissau cresça este ano 3,5 por cento, com o ministro a reagir afirmando que não se pode "esperar resultado melhor", tendo em conta o contexto em que o país vive.
Segundo o responsável, a falta de uma agenda clara sobre o futuro da situação política do país não ajuda a Guiné-Bissau, "sobretudo para que os investidores possam" regressar.
No entanto, o ministro garantiu que dentro de duas semanas "essas incertezas, sobretudo políticas, vão ter um termo". "Uma vez que isso se concretize, as perspetivas económicas são boas", acrescentou, reconhecendo que a situação política não favorece a economia porque cria incertezas junto de investidores, mas também de instituições.
Abubacar Demba Dahaba prometeu que o Governo irá seguir as recomendações do FMI para melhorar a atividade económica e disse que esta semana o executivo está a trabalhar para esclarecer todas as dúvidas sobre a campanha da castanha de caju.
"O Governo está a analisar para tomar medidas e uma decisão definitiva será ainda tomada esta semana", disse, quando questionado sobre a eventualidade de ser suprimida alguma taxa, como tem defendido o setor privado.
Abubacar Demba Dahaba afirmou-se confiante em que a comunidade internacional e os parceiros tradicionais da Guiné-Bissau levantem as sanções contra o país após ser conhecida uma agenda de transição, formado um Governo inclusivo e se marquem as eleições.
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