No dia em que a organização completou vinte e um anos da sua existência, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, fez uma visão a Voz de América sobre o respeito dos direitos humanos na Guiné-Bissau. Guiné-Bissau, que segundo relatórios nacionais e internacionais não passa de um estado caracterizado fortemente pela impunidade.
Vaz Martins considera ser difícil o exercício cívico num país marcado crónicamente pela instabilidade política e militar, através de subversão das normas constitucionais. Tal é o caso da Guiné-Bissau.
Em virtude das instabilidades que o país registou nos últimos catorze anos, a Liga Guineense dos Direitos Humanos não deixou de enfrentar varias dificuldades de observação e da sua actuação no contexto das suas obrigações, tanto assim que regista, com maior preocupação, as graves violações dos princípios consagrados na carta das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos, isto é em diferentes circunstâncias de tentativas ou efectivação de Golpes de Estado.
Vaz Martins considera que estes factos devem-se, sobretudo, a fragilidade das instituições, apontando, aliás, como exemplo, o mais recente caso de Golpe de Estado, decorrente do qual, são proibidas as manifestações públicas.
O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, reportou um quadro sombrio sobre Direitos Humanos na Guiné-Bissau, isto no dia em que a Organização completou vinte e um anos de existência, e numa altura em que o país observa mais um período de transição, resultado do Golpe de Estado de Abril passado.
entrevista ao presidente da liga
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