O Governo Ilegítimo de transição da Guiné-Bissau nomeou três novos encarregados de negócios, substituindo os responsáveis das embaixadas de Portugal, França e União Europeia.
Contactada hoje pela agência Lusa, fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros explicou que a decisão de mudança de titulares das embaixadas da Guiné-Bissau em Portugal, França e União Europeia resultou de uma concertação entre a presidência da Republica guineense e o Governo de transição.
Os novos responsáveis vão para estes países mas na qualidade de encarregados de negócios já que os países da União Europeia não reconhecem as novas autoridades guineenses saídas do golpe de Estado de 12 de abril passado.
O poeta Carlos Edmilson Vieira (Noni) é quem deve ir liderar a embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, substituindo Fali Embaló. Carlos Vieira era até aqui representante do país na Unesco.
Para Bruxelas, onde irá assumir as representações junto da União Europeia e da Bélgica, deve seguir Albino Arafam, cônsul da Guiné-Bissau no Senegal, para o lugar de Alfredo Cabral (Fefé).
O até aqui chefe do protocolo da presidência da Republica, Dino Seidi, é destacado para a embaixada de Paris, em substituição de Ília Barber, embaixadora que deverá sair do posto.
A nomeação de novos responsáveis está afixada no quadro de informação do ministério dos Negócios Estrangeiros em Bissau.
«Estão em curso os procedimentos burocráticos para a ida dos novos responsáveis das nossas embaixadas, naturalmente, que os que lá se encontravam devem regressar ao país», disse a mesma fonte do MNE guineense.
No caso português, as autoridades guineenses respondem assim à decisão do Governo de Lisboa de não nomear um embaixador para o país.
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