O Governo Ilegítimo de transição da Guiné-Bissau pretende renegociar as quotas fixadas com a empresa angolana Bauxite Angola que vai explorar o bauxite do país existente na localidade de Bié, disse ontem (quarta-feira) à Lusa o porta-voz do executivo, Fernando Vaz.
Segundo a mesma fonte, o Governo Ilegítmo de transição, liderado pelo primeiro-ministro Rui de Barros, comunicou ao presidente do conselho de administração da Bauxite Angola, Bernardo Campos, que não está de acordo que a Guiné-Bissau detenha apenas 10 por cento das quotas da empresa e que Angola tenha os restantes 90 por cento.
"A questão do Bauxite Angola é uma situação particularmente chocante para qualquer guineense. É inadmissível e incompreensível que um país detentor de um bem, de um recurso natural, dê a um outro país esse recurso natural de uma forma um pouco clara", observou Fernando Vaz.
As autoridades Ilegítimas de transição guineenses manifestaram ainda a sua indignação pela forma de amortização do investimento que a Bauxite Angola ira fazer para a exploração do bauxite na Guiné-Bissau.
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