Trinta e sete crianças Guineenses que viajaram para a Costa de Marfim no intuito de participar num torneio de futebol que terminou há mais de duas semanas ficaram impossibilitadas de regressar a casa, segundo informou Roberto Metcha, familiar de um dos jovens e líder de uma comissão criada para trazer os menores de volta.
De acordo com esta fonte, os jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos foram levados para Abidjan por um agente desportivo que seria dono de uma escola de futebol para crianças em Bissau. Roberto Metcha indica que esse agente desportivo reclamou aos pais desses menores o pagamento de cerca de 534 Euros para custear o transporte, alimentação e estadia dos jovens na Costa de Marfim, mas que as crianças não só acabaram por viajar de carro até ao seu destino como também o referido agente alega já não ter dinheiro suficiente para custear o seu regresso a casa. Ainda segundo este familiar, embora alguns desses menores tenham recebido dinheiro dos seus pais para permanecerem no hotel, outros estão a passar dificuldades.
O caso destes jovens foi entretanto remetido para a Secretaria Guineense de Estado da Juventude, Cultura e Desporto, o cepticismo sendo a nota dominante expressada pelo Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos. Ao realçar que este não é um caso inédito no seu país, Luís Vaz Martins considera que há falta de acções concretas em prol do respeito dos direitos das crianças na Guiné-Bissau.
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