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Rádio UNU
Em declaração à imprensa, Conselho de Segurança reafirma a importância da coordenação de esforços internacionais envolvendo todos os atores políticos e a sociedade civil para estabilizar o país.
Ban Ki-moon
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Conselho de Segurança pediu a participação ativa do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, na harmonização das posições dos parceiros regionais e internacionais da Guiné-Bissau.
Numa declaração à imprensa, publicada na segunda-feira, o órgão reafirma a importância da coordenação de esforços internacionais envolvendo todos os atores políticos e a sociedade civil para o fim da crise no país.
Transição
A situação seguiu-se ao golpe militar de 12 de Abril, que derrubou o presidente interino, Raimundo Pareira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. Em finais do mesmo mês, os autores de intentona entregaram o poder às autoridades de transição que dividem opiniões internacionais.
Os 15 Estados-membros do Conselho querem que o processo de estabilização seja consensual e inclusivo, a nível nacional com vista a restaurar a ordem constitucional no país.
Processo
O órgão pede à Comunidade Económica da África Ocidental, Cedeao, e à Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp, que apoiem o processo, junto das Nações Unidas e da União Africana.
A declaração do Conselho segue-se a uma reunião sobre a Guiné-Bissau, realizada na quinta-feira. No encontro, foi destacada a necessidade de restaurar a ordem constitucional e a unidade entre os parceiros internacionais.
Eleições
Os membros do órgão sublinharam a necessidade de dar apoio aos esforços para que o país estabeleça um "calendário claro para a organização de eleições presidenciais e legislativas livres, justas e transparentes."
Foi igualmente referida a necessidade da tomada de medidas concretas para estabilizar o país, a longo prazo, que incluem a reforma do sector da segurança, a promoção e o respeito do Estado de Direito.
A criação de um ambiente propício para um maior controlo sobre as forças de segurança, a luta contra a impunidade e o combate contra o tráfico de drogas e a promoção de desenvolvimento socioeconómico guineense.
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