A força de interposição para Guiné-Bissau, proposta pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em que Portugal participará, deverá estar definida "nos próximos dias", disse hoje à agência Lusa fonte diplomática.
A proposta de "uma força de interposição para a Guiné-Bissau, com mandato definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas" foi uma das principais decisões da reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP, sábado, em Lisboa.
Fonte diplomática portuguesa afirma que cada Estado-membro da CPLP, incluindo Portugal, terá uma participação nessa força e que a sua formação "será definida nos próximos dias", tendo em conta que a organização propõe-se obter o aval das Nações Unidas.
Após a reunião extraordinária da CPLP, em Lisboa, sobre a situação na Guiné-Bissau, onde ocorreu um golpe de Estado na quinta-feira à noite, Georges Chicoti, chefe da diplomacia de Angola, país que preside atualmente à organização lusófona, leu aos jornalistas a resolução aprovada, sem direito a perguntas.
No documento, a CPLP refere que a proposta de criação de uma "força de interposição", com "o aval das Nações Unidas", será feita "em articulação com a CEDEAO (Comunidade Económica dos Países de África Ocidental), a União Africana e a União Europeia".
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