quinta-feira, 16 de junho de 2011

PM congratula-se com assinatura de acordo provisório de pescas com UE

carlosgome2010 Bissau, 16 jun (Lusa) -- O primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, felicitou o acordo provisório de pescas estabelecido entre as autoridades guineenses e a União Europeia, lembrando que o seu Governo defende a "via do diálogo e boa governação".

"Gostaríamos de felicitar por este acordo que acaba de ser celebrado e dizer que isto demonstra a disponibilidade do Governo da Guiné-Bissau de ir pela via do diálogo, porque a União Europeia é o principal parceiro da Guiné-Bissau", afirmou o primeiro-ministro.

Carlos Gomes Júnior falava quarta-feira ao final do dia na cerimónia de assinatura de um protocolo provisório no setor das pescas entre a Guiné-Bissau e a União Europeia, que vai permitir a cerca de 60 barcos europeus continuar a pescar em águas guineenses durante o período de um ano.

O acordo provisório foi assinado depois de os dois parceiros não terem ainda chegado a acordo sobre o novo protocolo, após três rondas de negociações.

Segundo Carlos Gomes Júnior, as contradições entre os dois parceiros são justas e, no caso guineense, considerou que há "legitimidade para defender" os recursos do país.

"São os nossos recursos, nós temos direito de os defender e essa é a orientação que damos aos nossos quadros e aos nossos governantes", sublinhou o primeiro-ministro.

Carlos Gomes Júnior lembrou também que a Guiné-Bissau faz parte do concerto das Nações e que o seu "Governo vai pela via do diálogo, boa governação e pelo respeito dos acordos internacionais".

"Felicitamos o bom termo desta negociação", disse, acrescentando que "a cooperação tem de ser baseada num princípio da reciprocidade".

O chefe do Governo sublinhou que o executivo guineense tem noção do apoio que a União Europeia tem dado ao país no âmbito do Fundo Europeu para o Desenvolvimento.

O primeiro-ministro lembrou também a reciprocidade de vantagens entre a União Europeia e o Estado guineense.

"Nós temos filhos e parentes na Europa, assim como muitos europeus têm interesses na Guiné-Bissau, portanto tem de haver uma reciprocidade de vantagens e é nessa base que nós estamos disponíveis para negociar com todos os países, os 27 países da União Europeia", afirmou Carlos Gomes Júnior.

Nesse sentido, o primeiro-ministro guineense pediu à União Europeia que conceda "facilidades" para os guineenses que "trabalham e que escolheram" os países dos "27" como "destino de trabalho".

MSE.

Lusa/Fim

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