Bissau - Os magistrados da Guiné-Bissau terminam ontem (quinta - feira) a primeira fase de greve geral, mas pretendem voltar a paralisar o sector da justiça a partir da próxima terça-feira.
Ladislau Embassa, presidente da Associação Sindical dos os profissionais do sector da justiça "apenas irão parar com as ondas de greves se o governo cumprir na íntegra o acordo" assinado em Janeiro passado.
O presidente da Associação Sindical dos Magistrados guineense afirmou à Lusa que têm conhecimento da intenção do ministro da Justiça, Mamadu Saliu Djaló, de reunir-se, segunda-feira, com os sindicatos, mas mesmo assim a greve de terça-feira mantém-se marcada.
"Vamos falar com o senhor Ministro, mas apenas para lhe reafirmar a nossa determinação de só parar com as greves se o governo cumprir na íntegra o que temos acordado", sublinhou Ladislau Embassa.
Caso o encontro de segunda-feira não surtir o efeito esperado, os profissionais da justiça vão paralisar o sector entre terça e quinta-feira, retomando a greve, desta feita, durante 15 dias a partir da semana seguinte, notou Ladislau Embassa.
"Chega de incumprimentos por parte do governo. Assinamos um acordo na presença de três ministros, mas praticamente nada foi cumprido", frisou Embassa, referindo-se ao acordo que o governo assinou com os três sindicatos do sector da justiça, e que permitindo na altura parar a greve.
Os magistrados reclamam a melhoria das suas condições salariais, fornecimento de viaturas para as diligências nos tribunais, computadores, motorizadas, máquinas de escrever e ainda exigem que o governo disponibilize elementos de segurança nos tribunais.
Em relação à greve de três dias que hoje termina, Ladislau Embassa considerou que a paralisação teve uma adesão acima dos 90 porcento.
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