Bissau, (Lusa) -- A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau lançou hoje uma "vasta campanha" de luta contra a venda de medicamentos na via pública, uma prática que o diretor-geral adjunto da corporação, Edmundo Mendes, disse ser, "infelizmente, normal no país".
"Infelizmente, agora aqui no país é uma coisa normal a venda de medicamentos nas ruas. A PJ está a tentar ver se consegue reduzir essa prática tão nociva para a saúde pública", explicou o diretor-geral adjunto da corporação policial.
Com a campanha hoje lançada em Bissau a polícia já confiscou uma quantidade de medicamentos e deteve vendedores ambulantes que se encontravam nas principais avenidas e mercados da capital guineense.
O diretor-geral adjunto da PJ não avançou a quantidade de medicamentos apreendidos nem o número de infratores detidos pela polícia, no entanto, sublinhou que tudo está a ser feito de acordo com a lei do país.
"A nossa legislação penal não permite a comercialização de medicamentos por pessoas não habilitadas para o fazer e, por outro lado, considera atentado contra a saúde pública a venda de medicamentos em locais não apropriados", defendeu Mendes.
"É nesse âmbito que estamos a fazer o nosso trabalho, que consiste em deter as pessoas e confiscar-lhes os medicamentos que estão a vender", declarou o responsável da PJ, que promete continuar a ação nos próximos dias.
Edmundo Mendes não sabe explicar, contudo, porque é que só agora a medida é tomada quando a venda de medicamentos na via pública e por pessoas não habilitadas tem sido uma prática de longa data.
"A autoridade devia ter atuado há muito tempo, mas pensamos que ainda estamos a tempo de corrigir essa situação", disse.
MB.
Lusa/Fim
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