Bissau – O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai reunir dia 13 de Dezembro, para avaliar se a Guiné-Bissau reúne todas condições para se declarar que atingiu o «Ponto de Conclusão».
A notícia foi avançada à PNN por uma fonte do Ministério das Finanças guineense, que revelou que este seria o desfecho esperado do empenho do Governo no sentido da prossecução do Indicativo de Países Pobres Altamente Endividada (HPIC).
De acordo com a mesma fonte, em caso de pronunciamento favorável por parte do FMI, o Conselho de Administração do Banco Mundial (BM) vai anunciar publicamente no dia 16 de Dezembro, a perdão da dívida externa da Guiné-Bissau.
«O pronunciamento favorável do Banco Mundial sobre o perdão da divida da Guiné-Bissau significará que, do montante global de 1,1 mil milhões de dólares que constituiu o grosso da dívida externa do país, cerca de 900 milhões de dólares serão perdoados», garantiu a nossa fonte.
Quase todos os técnicos do Ministério das Finanças se mostram optimistas quanto ao anúncio do eventual perdão por parte do Conselho da Administração do FMI, relativamente ao tão esperado «Ponto de Conclusão». Refira-se que a Guiné-Bissau devia ter atingido o «Ponto de Decisão da Iniciativa de Países Pobres Altamente Endividados» em 1998, o que não aconteceu devido ao conflito militar que o país viveu na altura.
Dois anos depois, ou seja em 2000, o «Ponto de Decisão» viria a ser alcançado mas, no entanto, foi interrompido em 2001 devido à falta de comprimento de metas previamente estabelecidas entre o Governo da Guiné-Bissau da altura com o Fundo Monetário Internacional.
O tão esperado anúncio por parte destas instituições de Brighton Wood, nomeadamente o FMI e o BM, sobre a situação financeira da Guiné-Bissau, deverá culminar com um comunicado imprensa por parte do Ministro das Finanças guineense de José Mário Vaz.
Sumba Nansil
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