Bissau – A operação executada pela Alta Entidade de Fiscalização Marítima da Guiné-Bissau (FISCAP), e depois requisitada pelas tropas da Marinha, foi classificada como um exemplo do combate ao narcotráfico pelos militares.
O estupefaciente teve origem no Senegal e a Guiné-Bissau era o destino da droga. Devido a uma avaria técnica da embarcação, cujo proprietário é de nacionalidade senegalesa e está agora detido, foi possível interceptá-la. A Polícia Judiciária deteve também o intermediário guineense de todo o processo.
Segundo as declarações do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), António Indjai, o acto da entrega da droga às autoridades judiciais, representa um sinal evidente da «implicação» dos militares no combate ao narcotráfico no país. Mas, para António Indjai, é preciso afectar os militares de meios de fiscalização, nomeadamente para controlar o território marítimo guineense, espaço de pesca ilegal, e de eventuais transacções dos narcotraficantes.
Os detidos nesta operação estão agora sob custódia da Policia Judiciária, que vai instruir o processo para o Ministério Público.
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