A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) elegeu o chefe de Estado ganês, John Dramani Mahama, para presidente da organização sub-regional. A pacificação do Mali e a transição política da Guiné-Bissau são os principais desafios.
A quadragésima quarta cimeira ordinária dos chefes de Estado e do Governo da Organização Sub-Regional, CEDEAO, terminou este sábado, em Yamoussoukro, Costa do Marfim, com a transferência de poder de Alassane Ouattara, chefe de Estado marfinense para o seu homólogo ganês, John Mahama, que foi eleito para dirigir os destinos da organização nos próximos dois anos.
Neste encontro esteve presente o primeiro- ministro cabo-verdiano, José Maria Neves que no final, em declaraçõess à imprensa, afirmou que o arquipélago passa a ter um tratamento especial na comunidade: "Ficou assente que a CEDEAO através da sua comissão irá estudar mecanismos específicos para um tratamento especial a Cabo Verde, mas tratámos também a questão da segurança marítima e a questão das mudanças climáticas e o seu impacto em Cabo Verde. Insistimos com a CEDEAO no sentido de encontrarmos uma estratégia para o desenvolvimento da economia marítima".
No entanto nesta cimeira, não houve consenso quanto ao acordo de parceria económica entre a CEDEAO e a União Europeia. Estes acordos de comércio livre têm sido travados por vários países africanos que dizem não ter capacidade concorrencial com a Europa.
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Ainda sobre a questão da nomeação do Presidente do Gana, John Dramani Mahama, para a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Rui Landim, politólogo guineense, refere que a pacificação do Mali e a transição política da Guiné-Bissau são os grandes desafios para o novo presidente da CEDEAO.
Entrevista de Rui Landim
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