Trata-se de uma obra de 163 páginas onde o autor revela o retrato da sua vida durante a luta armada de libertação nacional.
Em declarações durante a cerimónia, Bitchofula Na Fafe disse pretender com esta obra deixar uma história viva e escrita. «Devemos fazer uma coisa destas para a nossa juventude futura, para compreenderem o que fizemos ontem», revelou o autor.
Apesar de reconhecer que nem tudo pode ser tido em conta pela juventude, apelou aos seus colegas no sentido de terem a coragem de ensinar aos mais novos o mal e o bem.
«Não tenhamos receio de dizer aos nossos jovens que este é o caminho. Se não vierem a estar, na altura de cumprir com as suas obrigações, já não é a nossa culpa», disse Na Fafe.General na reserva desde 2012, Bitchofula Na Fafe disse continuar a sua vida pela política como militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Na cerimónia de lançamento estiveram presente muitos dos seus colegas da luta, entre os quais Lúcio Soares, Teodora Inácia Gomes, Samba Lamine Mane e Francisca Pereira.De acordo com o autor da publicação, «Nhoma» é uma história de vida sobre a luta de um guerrilheiro do PAIGC, narrada pelo próprio.
O nome significa «pano» ou fazenda, no dialecto balanta, que pretende transmitir a ideia de «resguardo», interpretando a sorte que todos os pais desejam para os seus filhos.De referir que esta é a primeira vez na história da Guiné-Bissau que um General na reserva edita um livro sobre qualquer tema.
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