quarta-feira, 26 de março de 2014

PAIGC adverte «forças estranhas» a absterem-se da política

Bissau - O Director Nacional da campanha eleitoral do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Baciro Dja, advertiu esta segunda-feira, 24 de Março, as forças estranhas à política no sentido de se absterem da campanha eleitoral em curso na Guiné-Bissau, com vista às eleições Gerais de 13 de Abril.

«Este é o momento para fazer política, por pensamos que esta actividade está apenas reservada aos partidos e aos candidatos Presidenciais», disse Baciro Dja durante o comício popular realizado em Bissau, no Bairro de Reno.


Neste sentido, o responsável pela campanha do PAIGC defendeu que cada pessoa deve fazer o que a Constituição da República lhe reservou, apelando à comunidade internacional para ser vigilante neste processo.


«Apelamos à comunidade internacional, parceiro importante da Guiné-Bissau, para estar com os olhos abertos para que estas eleições sejam eleições livres, justas e transparentes», referiu Baciro Dja.


Ao lado do candidato Presidencial do partido, José Mário Vaz, o também 3.º vice-Presidente do PAIGC informou que a sua formação política não vai tolerar qualquer pessoa que ponha em causa a unidade e a coesão nacional.


Com os olhos postos nas consequências do golpe de Estado de 12 de Abril, Baciro Dja lembrou que os guineenses passaram dois anos de angústia com o «regime do golpe», e que o povo da Guiné-Bissau foi praticamente silenciado.


«A nossa convicção, a nossa raiva e a determinação é que vão fazer-nos mudar a Guiné-Bissau. Temos a oportunidade dia 13 de Abril para pôr termo a esta situação», disse Baciro Dja.


Em termos de desenvolvimento, o responsável político acredita que a Guiné-Bissau, uma vez bem governada, poderá superar em quatro anos de governação as expectativas de desenvolvimento.


«É possível sonhar, é possível tirarmos esta terra da situação em que se encontra, desde a natureza, o nosso turismo pode dar-nos tudo em termos de desenvolvimento», defendeu.


No que respeita ao Ensino, o Director da Campanha Eleitoral do PAIGC mostrou-se revoltado com o nível do Ensino guineense. De acordo com estudos realizados, perto de 50% dos guineenses não sabem ler e escrever.

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